A Nosferatu observa a cena boquiaberta. Era ela quem empalava o ser bestial no vídeo. Desesperada e ansiando conseguir ver alguma coisa ela segue até a janela e olha o Central Park a frente de seu apartamento. Tinha que ser ali. Não havia tempo hábil da pessoa que a roubara conseguir viajar quilômetros para chegar a outro emaranhado de árvores que não fosse o Central Park.
Ao fim da gravação, Angelique percebe os carniçais à porta e se vira imediatamente a eles, como se nada tivesse acontecido.
-Querido Louis....reserve um táxi na entrada do hotel. Desço em cinco minutos.
Olhou para Sophie e disse:
-Sophie....não arrume esta bagunça. Tenho um compromisso e não posso me atrasar. Deixe tudo como está e não toque em absolutamente nada.
Ela escolhe um vestido verde em meio ao caos que era seu quarto, troca-se e escolhe uma bolsa branca. Enfia o gravador/transmissor na bolsa e faz o sinal da cruz em respeito a Deus. Ela era muito devota. Desce pelo elevador, preocupada e chega a entrada do Hotel Pierre. Dirigiu-se ao local onde deveria estar seu táxi e aguardou ser chamada. A cena da qual vislumbrara pelo aparelho a deixara perplexa. A culpa do ataque com certeza recairia sobre a Nosferatu e ela precisaria se defender.