Refúgio da Rubi - Casa Esotérica

EM uma das ruas de Nova Yorque se localiza a casa da Madame Rubi, reduto para aqueles que querem comprar velas, livros esotéricos e claro que almejarem ver o futuro, quiserem ter a pessoa amada em alguns dias e jogar tarot.

Enfim, era aberta a loja de madame Rubi.

Entre vários e vários livros, abertos, aquela poeira que batia quando se mexia em algo e claro, muitas e muitas parafernalhas, madame rubi estava arrumando suas coisas, precisava começar a se concentrar em sua lojinha que abriria quase todas as noites, que de acordo com sua cartela de clientes, era o melhor horário para se comunicar com os espiritos e com os deuses pagãos.

Estava aberta sua lojinha.

A lua brilhava forte no ceu... O ceu digno da sua família Romani... Mas ao lado dela refulgia ainda com mais ardor a estrela vermelha do Destino. ..

A ravnos tivera sonhos estranhos como se alguém a chamasse, a atraísse para uma armadilha familiar. E, ainda, acordada podia ouvir, como um som perdido na noite, seu nome sendo convocado. Uma estranha inquietação crescia dentro de si

Finalmente se estabelecera em NY, sua loja engodos havia sido instalada e o sinete na porta indicava a chegada do seu primeiro cliente.

Um indiano de turbante e pele queimada pelo sol adentrava ao recinto

-Seja bem vindo, minha casa é sua casa, meu recanto é a sua morada nobre senhor.

Rubi, pensava logo em indianos, seres que eram ligados religiosamente de uma forma muito intensa, então era ser simpática e saber o que o trazia, mas era fato, Madame preferia que viesse aquelas mulheres desesperadas por relacionamentos ou com saudades de entes queridos. Então, mãos a obra.

Aliás, que sonhos chatos, sensação chata, enfim, só quero viver minha não-vida, em paz.

O indiano se aproxima sorrindo... Ele não se interessa por nada na loja que não fosse a Ravnos...

Namastê minha Senhora, ele fala com as mãos unidas en frente ao rosto

É bom ver um membro de nossa Familia nessas terras infieis...Não sei dizer como... mas o chamado de nosso Pai me guiou até voce

A madame se assusta com a figura, família, membro, meu Deus me acharam, pensava ela, enfim, não ia dar bandeiras, mas ia esperar.

-Nossa, você não é da alemanha! minha família vem toda de lá, você me parece ser meio nepalês, certo?

O homem fixa seus olhos nos da Ravnos, como se lesse sua alma e sorri

Indiano na verdade minha jovem... risos Voce e tão alemã quanto esse Pastor...

Derrepente um cão se materializa ao lado da Cainita...

Gostas de jogar e isso?

Então ele revelara logo o que veio, lógico que eu não conseguiria enrola-lo por muito tempo, mas tentei, afinal não é todo dia que um irmão brota na minha frente por nada e essa era questão, o que ele fazia ali?

-Pois bem, sr?? - Indagava seu nome - Pode mandar o pet pra tosar, melhor tratarmos logo o porque você veio ao meu encontro.

Respirei fundo e acrescentei.

-Seria pedir demais a um irmão, sem truques?

O indiano sorria e com um aceite com sua cabeça o animal se desfaz em sombras e luz como uma ilusão de Las vegas.

Muito bem irmã... Como disse anteriormente nosso Pai me guiou até voce em sonhos...

Nesse mesmo momento Rubi ouve um carro muito proximo de sua janela dando partida